quinta-feira, 30 de junho de 2011

Do abandono de blogs

Eu vim aqui dar um up no meu blog pq eu tô com complexo de blog abandonado! Deve ser por isso que eu não tenho leitores. Bom, na verdade eu tenho aí cinco seguidores, com carinhas no cantinho superior direito, alguns fantasminhas azuis, que não sei se acompanham minhas postagens (na verdade, duvido muito! acho que se um dia acompanharam já desistiram, devido à falta de periodicidade...) e duas amigas para as quais eu aviso quando posto alguma coisa. Nem sei se elas gostam mesmo ou se falam que acharam legal só pra me agradar: "coitada, postou e ainda veio avisar... vamos dar um apoio moral...", mas mesmo assim eu aviso. (me aguardem, avisarei sobre este post também). Antes eram três, mas uma agora acompanha o blog de um outro lugar... Acabei de lembrar que meu irmão de vez em quando também lê (ou lia, não sei mais) e de uma amiga dessas que a gente não vê há muito tempo e que num dia de um raro encontro fez um comentário sobre aquele post do xixi no sofá. Na hora eu até fiquei surpresa e pensei comigo: "Uau! mais uma leitora!"
Na verdade eu tô aqui pensando: como as pessoas conseguem ter um blog? Deus do céu! Eu até queria ter idéias pra escrever todo dia uma coisinha legal, mas eu não tenho mesmo. E o pior é que eu leio uns blogs por aí e penso: "Puxa vida! Podia ter escrito isso! Agora já era, vão saber que eu copiei!"
E agora eu venho aqui no meu blog e vejo que desde fevereiro ele está abandonado... Pior: em quase dois anos de existência ele só tem oito postagens... Dá até pra rir de mim!
E eu poderia até me propor a postar mais vezes, pelo menos uma por mês, sei lá, alguma coisa assim. Mas não! Nem vou fazer isso porque eu sei que não vou cumprir. Vou postar só quando eu tiver vontade mesmo! Quando eu tiver vontade e assunto pra escrever, né? Um sem o outro não adianta muita coisa. Outro dia eu até tinha um assunto legal que eu pensei em postar, mas tava sem vontade e larguei pra lá. Pensei também em postar algo sobre os campeonatos estaduais pra completar meu desabafo sobre o brasileirão, mas também fiquei com preguiça.
E hoje que eu vinha aqui falar sobre os cupons de promoção, já tô falando sobre outra coisa só por causa do abandono relativo do meu blog. Eu ia escrever alguma coisa sobre os cupons de sites de compras coletivas. De como eu compro as coisas que não preciso só porque estão baratas, num preço incrível, coisa e tal. E que muitas vezes eu não compro, pq eu realmente não preciso, mas fico até com um certo peso na consciência de estar desperdiçando aquela oportunidade.
Mas agora esse assunto ficou perdido e sem graça aqui no meio desse desabafo e nem vem mais ao caso.
Tudo bem, era um oportunidade e eu estraguei.... Aposto que as pessoas dos blogs legais não fazem isso. Por isso até que elas tem blogs legais.
Mas tudo bem, da próxima vez (Deus sabe quando) eu tento de novo! :)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

De extremos e extremistas



Os radicalistas que me perdoem, mas meio-termo é fundamental!
Pra mim sempre vale a máxima: “o equilíbrio está no meio termo”. E está mesmo. Não é por acaso que pessoas extremistas são meio desequilibradas...
Recentemente eu li um livro sobre educação de crianças que se propunha radical e extremista, assim, sem titubear. Criticando mesmo o “caminho do meio”. No início da leitura eu até me senti meio ofendida: “será que eu sou tão meio termo assim?”, mas ao final percebi que conheço algumas crianças educadas daquela forma proposta, e que não estão dando boa coisa não. Não sei se a culpa é da educação ou da personalidade, só sei que crianças de 2, 3 anos que, para os pais “têm uma personalidade!”, costumam, ao crescer um pouquinho, serem evitadas em festinhas e programinhas familiares (confesso que tenho evitado algumas por aí) e, na adolescência, por vezes, tacam fogo em algum índio deitado no ponto de ônibus. Acontece... é a personalidade.
É claro que não sou a favor da rigidez na educação, sobretudo com crianças pequenas, mas nesse caso, e em todos os outros da vida, fico no meio termo. Acredito mesmo, piamente, que não há nada que seja totalmente ruim, nem totalmente bom nesse mundo. Óbvio que existem aquelas coisas raras (talvez não tão raras assim) das quais não se aproveita nada, nadinha! E também têm as outras, essas sim, muito raras, onde pode-se acreditar em cem por cento. Mas no geral, aproveita-se de tudo um pouco e um pouco de tudo, na medida do bom senso, permeado pelo equilíbrio.
Mesmo assim, eu ando vendo muito o contrário por aí. Tem gente que tem uma idéia sobre algo e não abre mão mesmo daquilo! Não ouve, não quer saber e acha que a sua verdade é absoluta, assim como a nossa e qualquer outra mentira é absolutamente falsa. Êh-êh!
Ultimamente tenho estado por dentro das novidades no que diz respeito à criação de bebês e de crianças pequenas. E nesse meio – meu Deus! – como existem infinitas e infinitas versões. Cheguei até a pensar em escrever um livro sobre isso. Já que ninguém sabe nada mesmo, eu, que também nada sei, poderia dar minha contribuição. Mas já desisti. Agora que acabei o doutorado, tenho mais é que estudar pra passar em algum concurso. E fora que antes disso ainda tenho que terminar de ler a “saga” Crepúsculo e as Crônicas de Nárnia. Isso cuidando da casa e de duas crianças, uma com três anos e outra com três meses. Mesmo assim eu já ouvi a frase: “mas você nem tá trabalhando...” Diante dela eu deveria ter chorado, mas eu ri. Sou do meio termo, não levo as coisas tão a sério assim.
Concordo que devemos ser o mais natural possível na criação de bebês. Concordo e defendo a ferro e fogo! Achei um absurdo uma pediatra ter deixado prescrito complemento alimentar pra minha filha já na maternidade. Ela nasceu saudável, com 3,430 kg e eis que a “dotôra” chega no quarto e solta: “Olha, eu vou deixar Nan prescrito, porque pode ser que ela mame no peito e não fique satisfeita, porque ela é gordinha.” (Claro que se ela fosse de baixo peso a frase seria a mesma, trocando o gordinha pelo magrinha). Agora me digam: o que passa pela cabeça de um médico pra fazer isso? “Claro que ela não vai ficar satisfeita: a Nestlé é muito mais inteligente do que a natureza e fabricou um leite que satisfaz muito mais as necessidades de um recém-nascido do que o leite materno." Pobres das crianças nascidas antes do advento da Nestlé. Aliás, como foi que a humanidade chegou até aqui?
Com exceção da minha filha, todos os outros bebês saíram daquele hospital tomando complemento. E duvido que hoje, três meses depois, algum deles esteja mamando no peito. E olha que estamos falando do melhor hospital da cidade, referência na América Latina e o escambal.
Minha opção, não radical, mas natural, é amamentar exclusivamente até os seis meses. Mas, depois que minha filhinha crescer mais um pouquinho, já estiver comendo frutinhas, papinhas e tal, os legumes e frutas serão os comprados no mercado mesmo. Não vai rolar de cultivar uma horta e um pomar aqui na minha casa pra colher sempre tudo do mais orgânico e natural possível. E acho também que um danoninho de vez em quando não faz mal nenhum! Lipídios, glicídios, protídios, cálcio, ferro, fósforo e vitamina A. Que mal isso há de fazer?
Alguns acreditam que faz mal. Outros entopem seus filhos de produtos industrializados.
Eu, claro, fico sempre no meio termo.